Estudo com um milhão de mulheres aponta a tomossíntese como o exame mais eficiente para detectar o câncer de mama

Mamografia ainda é o procedimento padrão para o diagnóstico da doença Estudo feito com mais de um milhão de mulheres mostrou que, embora a maioria se submeta a mamografias para rastrear o câncer de mama, um outro exame é mais eficiente para atingir esse objetivo. Trata-se da tomossíntese, ou mamografia 3D, que também é um método de imagem, mas com tecnologia avançada, na qual é possível “fatiar” a mama, permitindo uma avaliação eficaz – a visualização é tridimensional, fornecendo imagens de 1 mm de espessura reconstruídas num processo semelhante ao da tomografia computadorizada. No Brasil, o câncer de mama é o de maior incidência entre as mulheres. O Instituto Nacional de Câncer estima uma média de 70 mil novos casos por ano.

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Um restaurante onde as avós são as estrelas

“Nonnas” se revezam na cozinha da Enoteca Maria, em Nova York, encantando os frequentadores. Entre elas, há até uma brasileira Maria Gialanella, de 88 anos, há uma década na cozinha da Enoteca Maria

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Doença grave e morte afetam saúde física e mental dos cônjuges

Índice de mortalidade é maior entre os homens no primeiro ano de viuvez Reuni duas pesquiss que jogam luz sobre o impacto que uma doença grave ou o falecimento de uma pessoa tem sobre o cônjuge, não só interferindo em seu equilíbrio mental, como também representando um risco de morte prematura. Estudo realizado com mais de 900 mil dinamarqueses acima dos 65 anos, entre 2011 e 2016, mostrou que 8,4% (cerca de 77 mil deles) enfrentaram a dor de perder marido ou mulher. Foi observado o aumento do risco de morte no primeiro ano de viuvez e os homens entre 65 e 69 anos eram os mais afetados. Em comparação com os valores de referência, o índice de mortalidade crescia 70% entre os homens dessa faixa etária cujas esposas morriam, mantendo-se elevado pelos seis anos seguintes. Entre as mulheres, o aumento da mortalidade ficava em 27%, equiparando-se à média um ano depois. O trabalho foi publicado ontem na revista científica PLoS One.

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Como o varejo pode ajudar na construção de uma longevidade ativa

Acessibilidade e investimento em mão de obra melhoram a experiência dos mais velhos na hora de comprar No fim de fevereiro, assisti a um seminário on-line, do Centro Internacional de Longevidade do Reino Unido, com uma proposta que merece ser compartilhada para servir de inspiração: como o varejo pode ajudar na construção do envelhecimento saudável das pessoas. Para os idosos, comprar pode ser sinônimo de uma experiência bastante negativa, se houver barreiras de acessibilidade ou um ambiente etarista, que os discrimine. Andrew Goodacre, CEO da British Independent Retailers Association, entidade que representa o setor, reconheceu que há obstáculos a serem superados:

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Carta de uma mulher de 40 anos para seu médico

Uma conversa que todas deveriam ter com o ginecologista ao se aproximar da menopausa. Carta para o ginecologista: uma amiga ouviu do médico que, dali em diante, “era a descida da ladeira”

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“Não valorizamos os cuidadores porque não valorizamos as pessoas que são cuidadas por eles”

Laura Mauldin, professora de sociologia da Universidade de Connecticut, vai lançar livro sobre a crise nessa área de atendimento Laura Mauldin é professora de sociologia da Universidade de Connecticut e pesquisa como ciência, tecnologia e medicina moldam a sociedade, mas com um enfoque que me interessou muito: o dia a dia dos indivíduos com algum tipo de deficiência e, por extensão, os cuidados que recebem e seus cuidadores. Um enorme grupo que, na sua opinião, é vítima de preconceito e falta de empatia. Antes da pandemia, ela planejou fazer um amplo levantamento das casas de portadores de alguma limitação, incluindo doenças crônicas, para documentar como o espaço era adaptado de acordo com suas necessidades. A quarentena mudou seus planos e a fez substituir as visitas por chamadas de vídeo, pedindo que as pessoas mandassem fotos acompanhadas de uma descrição.

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Nova York vai testar um projeto piloto em escolas contra o etarismo

Estudantes do Ensino Médio terão aulas sobre o preconceito estrutural contra idosos Entre uma aula de álgebra e outra de literatura, alunos do Ensino Médio de 13 escolas do Brooklyn, em Nova York, terão aulas sobre etarismo ou ageísmo, isto é, o preconceito contra os mais velhos. Trata-se de um projeto piloto desenvolvido em parceria por dois departamentos (o equivalente a nossas secretarias): de Educação e do Envelhecimento.

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Ainda não sabemos que fatores mais afetam o declínio cognitivo quando envelhecemos

No entanto, a atividade física, em qualquer idade, está associada ao melhor funcionamento do cérebro na velhice Pesquisadores da Ohio State University publicaram estudo, no começo do mês, no qual utilizaram modelos estatísticos para tentar relacionar fatores de risco para o declínio cognitivo em idosos norte-americanos. O objetivo era buscar um modelo que ajudasse a superar as lacunas que impedem ações preventivas mais eficazes. Nos EUA, milhões enfrentam algum tipo de declínio cognitivo na velhice, mas apenas 41% podem ser diagnosticados como demência, como as doenças de Alzheimer ou por corpos de Lewy. Pesquisas anteriores haviam identificado diversos motivos que contribuem para esse quadro, mas seu impacto permanecia pouco claro.

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A melhor hora para criar músculos é agora!

Treino de força ajuda a recuperar a perda de massa muscular, que se intensifica a partir dos 50 anos Quando a gente faz uma busca por imagens de pessoas mais velhas se exercitando, aparecem muitas fotos de aulas de ioga, caminhadas e até de corrida, mas poucas de adultos maduros malhando com pesos – no caso das mulheres, essas são retratadas quase sempre com pesinhos de um quilo e olhe lá... A constatação aborreceu a britânica Anna Jenkins, de 50 anos, e a motivou a criar uma academia somente para mulheres, com nome de movimento: We Are Fit Attitude (algo como “Nossa atitude é estarmos em forma”). Ela dá aulas on-line e presenciais para alunas que vão dos 30 aos 70 anos e, numa das sessões de malhação, a turma decidiu fazer fotos do grupo e enviá-las para os bancos de imagem, com o objetivo de dar uma “oxigenada” no imaginário coletivo sobre a maturidade e a velhice.

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Maior incidência de demência em mulheres pode estar relacionada à desigualdade

Violência doméstica, dificuldades para estudar e conseguir boas oportunidades profissionais têm reflexo na saúde cognitiva na velhice Um estudo envolvendo quase 30 mil indivíduos de 18 países, nos seis continentes, sugere que a desigualdade social e econômica pode explicar a maior incidência de demências em mulheres – no caso do Alzheimer, elas respondem por dois terços dos pacientes. Como os fatores de risco não diferem no que diz respeito ao gênero, o fato de a expectativa de vida feminina ser superior à masculina vinha sendo apontado como uma das principais causas para o surgimento da doença, tese que Jessica Gong, pesquisadora do The George Institute for Global Health e principal autora do trabalho, questiona:

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